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Escolas particulares também vão notificar casos de crianças não vacinadas, afirma sindicato

Segundo o SIEEESP, que abrange mais de 11 mil escolas particulares no estado de SP, a comprovação da vacina contra a covid também será exigida. "Vamos dar um prazo para a família se regularizar. Caso contrário, notificaremos o Conselho Tutelar, o Ministério Público e órgãos da vigilância sanitária", afirmou

Por SABRINA ONGARATTO

Neste sábado (29), foi publicada no Diário Oifical, uma nova resolução da Secretaria de Educação do Estado de São Paulo que determina que estudantes da rede estadual apresentem o comprovante de vacinação contra a covid-19 durante o segundo bimestre de 2022. Isso porque as escolas têm a obrigação de informar o Conselho Tutelar caso os pais não apresentem o documento. 

A regra vale para as escolas estaduais de São Paulo. No entanto, o Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino no Estado de São Paulo (SIEEESP), afirmou à CRESCER que também vai exigir a comprovação vacinal. "O procedimento das escolas particulares será o mesmo da Seduc. Vamos incentivar, esclarecer sobre a vacina e, se no fim do bimestre alguém não tiver sido vacinado, vamos dar um prazo para a família se regularizar. Caso contrário, notificaremos o Conselho Tutelar, o Ministério Público e órgãos da vigilância sanitária", afirmou um porta-voz.

O SIEEESP abrange mais de 11 mil escolas particulares em todo o estado de São Paulo, o que corresponde a cerca de 2,5 milhões de alunos. "Mas não proibiremos a criança de frequentar as aulas, somente faremos as notificações, que é a mesma coisa que a Seduc está fazendo", completou. Os alunos sem imunização não podem ser impedidos de frequentar a escola, no entanto, a instituição é obrigada a fazer a notificação aos órgãos competentes.

Vacinação de crianças

O estado de São Paulo atingiu a marca de mais 500 mil crianças, de 5 a 11 anos, vacinadas contra a covid-19 na última quarta-feira (26). Segundo o vacinômetro infantil, disponível no site Vacine Já, 515.255 doses já foram aplicadas nessa população, sendo assim, 12,86% da população entre 5 e 11 anos foi imunizada com pelo menos a primeira dose. Os números foram revelados durante a coletiva de imprensa realizada nesta quarta-feira (26).

Em dezembro, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou a vacinação contra o coronavírus de crianças de 5 a 11 anos de idade, com o imunizante da farmacêutica Pfizer e intervalo de oito semanas entre as doses. No último dia 20 de janeiro, foi aprovada a vacina CoronaVac para crianças e jovens de 6 a 17 anos, com intervalo de 28 dias entre as doses. De acordo com o governador de São Paulo, João Doria, foram distribuídas 4 milhões de doses da CoronaVac para os 645 municípios do estado. No estado de SP, a vacinação já começou. O pré-cadastro para a imunização de crianças dessa faixa etária deve ser feito através do site Vacina Já, que agiliza o atendimento nos postos de saúde.

Imagem: arquivo Sieeesp

Link da matéria: https://revistacrescer.globo.com/Saude/noticia/2022/01/escolas-particulares-tambem-vao-notificar-casos-de-criancas-nao-vacinadas-afirma-sindicato.html

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