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1ª JORNADA SOBRE PRÁTICAS INCLUSIVAS SE ENCERRA COM 1,7 MIL PARTICIPANTES

Evento com educadores, especialistas e doutores defende uma educação acolhedora, independente das diferenças

Por Juan Alejandro

A necessidade de a educação tornar-se capaz de acolher todo indivíduo, com novas práticas inclusivas, foi a tônica presente também no segundo dia da 1ª Jornada. Com mais de 1.700 inscritos e cerca de 2.500 mil visualizações no canal do SIEEESP no YouTube, e com 12 palestrantes no total, em diversos temas voltados para a inclusão

E no último dia da primeira jornada, a professora e mestre Tânia Regina Levada, falou de Síndrome de Down: uma caixinha de surpresas. Segundo a especialista, síndrome de Down não é uma doença e sim uma alteração genética durante a divisão embrionária. Além disso, ela reforça que as pessoas com síndrome de Down não são todas iguais. “Apesar de todos possuírem a mesma síndrome, todas as pessoas são diferentes. Tanto em características genéticas únicas quanto em traços de personalidades”.

 

Já a professora e doutora em Engenheira e Gestão do Conhecimento, Lucilia Panisset abordou sobre o Modelo Triádico de Enriquecimento: atividades que favorecem a inclusão de estudantes com altas habilidades ou superdotação. Segundo a professora, “o Modelo Triádico de Enriquecimento sugerido por Renzulli (1994) é um exemplo, no qual propõe que o atendimento aos alunos com altas habilidades/superdotação deveria englobar atividades dos tipos I, II e III”. O Tipo I, representa atividades de exploração geral a respeito de uma variedade de assuntos, etc.; o Tipo II constitui-se por atividades que ofereçam métodos e técnicas diferenciadas em relação a determinado assunto; o Tipo III, seriam as atividades investigativas de problemas reais, individuais ou coletivas, em que o aluno assume o papel de investigador.

 

Logo depois a fonoaudióloga e psicopedagoga, Maria Angela e a psicóloga Maria Inez falaram sobre as Práticas inclusivas para adulto disléxico: universidade e mercado de trabalho. Segundo Maria Angela, o tratamento para dislexia envolve o acompanhamento com psicólogo e fonoaudiólogo, com ênfase em estimulação e prática da leitura, escrita e visão, criando estratégias para superar as dificuldades com as palavras e outras eventuais barreiras no dia a dia.

Já para a psicóloga Inez, algumas estratégias que podem ser adotadas são: realizar leitura das provas em voz alta para o aluno, realização de provas orais, autorizar a gravação da aula, permitir tirar foto da lousa, ensinar com exemplos e atividades práticas, dentre várias outras.

 

Ao final do evento, a professora e especialista Edimara de Lima, a Coordenadora do Departamento de Cursos do SIEEESP, Regina Stefano, a professora Celia Godoy e a professora Samantha Oliveira reforçaram a grande importância da inclusão nos dias de hoje. “Precisa-se colocar em prática uma nova definição, tornando a educação capaz de acolher todo indivíduo, independente das diferenças”, conclui a Edimara.

 

No primeiro dia do evento foram discutidos os temas: Na Realidade Escolar: inclusão ou acomodação?, TDAH: conhecer para incluir, Práticas para ativar as funções executivas de estudantes atípicos.

Se você perdeu alguma palestra da 1ª JORNADA SOBRE PRÁTICAS INCLUSIVAS PARA NOVOS TEMPOS, realização do SIEEESP em parceria com DISLEXIA TDAH AMOR DE MÃE e o Instituto Célia Godoy, acesse o nosso canal do YouTube e assista ao evento na íntegra: canal: https://www.youtube.com/c/SIEEESPoficial/videos

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