Sindicato patronal prevê reajuste de 8% a 12% nas mensalidades de escolas particulares em Prudente
Presidente da entidade, Antônio Grosso, realça que unidades escolares têm autonomia para tomar decisão de aumentar ou não valor da parcela mensal
O Sindicato Patronal das Escolas Particulares de Presidente Prudente e Região prevê que o reajuste das mensalidades de escolas particulares em Presidente Prudente, a partir do ano letivo de 2023, deve ser de 8% a 12%. Segundo o presidente da entidade, Antonio Batista Grosso, as unidades escolares têm autonomia para tomar a decisão de aumentar ou não o valor do reajuste da parcela mensal.
Grosso, que também é diretor do Colégio Átomo, frisa que o sindicato patronal apenas orienta as escolas quanto ao percentual de aumento na mensalidade, com base na inflação do país e no atual contexto de gastos escolares. “A própria escola toma a decisão. [O reajuste] é [estipulado] através da educação, do período escolar, da conta de energia, dos investimentos feitos na fase da pandemia. Então, é de acordo com a situação econômica mesmo. É interessante frisar que o mantenedor está orientado a fazer tudo possível para manter os alunos na escola”, explica o presidente do sindicato patronal. “De acordo com o local e a comunidade que a escola está instalada, ela tem que cobrar um preço relativamente em que a comunidade possa acompanhar, senão não tem jeito”, realça Antônio Grosso.
Momento estável
Grosso relata que o momento atual das escolas particulares em Presidente Prudente é estável após o período mais crítico da pandemia. “Está estável. Está funcionando dentro da normalidade, sem problema algum. Cada escola dentro de sua qualidade, com sua filosofia, com seu objetivo e sua proposta pedagógica. Não está tudo bom, mas está dando para caminhar dentro destes aspectos”, pontua.
Manter o diálogo
Segundo o presidente do sindicato patronal, o diálogo é o melhor caminho de entendimento entre mantenedores e pais. “O mais importante para todo mantenedor é a necessidade de diálogo entre o pai e a escola para que o aluno continue matriculado”, completa. “O diálogo é fundamental ainda mais depois de um momento difícil como nós passamos com a pandemia e que ainda tem as consequências. O pai deve conversar com o mantenedor e o mantenedor com o pai para encontrar um denominador comum. Essa é a principal orientação”, orienta.
Imagem: arquivo Sieeesp
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